
Como é fazer o Lipe?
Olha, esse personagem, se não é o trabalho mais importante da minha vida, é um dos mais. Acho, porém, que esse sucesso é mérito do texto da Cris (a autora Cristianne Fridman). Foi um superpresente, e o meu maior desafio é a entrega e a concentração no Lipe. Porque ele acha que fazer aquilo com a Vivi é supernormal, mas ele é um psicopata. Então, tenho que agir ali como se fosse a coisa mais comum do mundo (referindo-se às cenas de violência sexual).
E como é trabalhar com pessoas mais jovens, caso de Letícia Colin?
Apesar de jovem, ela tem experiência. Brinco que a Letícia é uma nova veterana (risos). A química entre a gente rolou superbem, ela é criativa, gosta de arriscar, assim como eu. Na verdade, o elenco, a direção, a equipe técnica, todos são legais.
Por que você acha que o Lipe chamou tanto a atenção das pessoas?
O Lipe tem uma função social, é um alerta para a sociedade. Os casos (de pedofilia) sempre existiram, mas agora é como se alguém entrasse na sua casa e alertasse sobre o perigo. Vai vir ainda o tema do aborto, pois a Vivi ficará grávida (do criminoso)... Ainda tem muita novela pela frente.
Esta foi a Entrevista Imprevista da semana. Próximo sábado voltaremos com mais um "convidado" especial.
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