
Olá, como vão?
Nós podemos encontrar boas opções de entretenimento nos livros. Nós muito bem podemos aproveitar os momentos de descanso e lazer, como o último feriadão, para adquirirmos conhecimentos. É muito importante conhecer novos costumes, povos, línguas... Enfim, sair um pouco do nosso "mundinho" e deixar nos mover pelo espírito aventureiro. Aliás, essa é uma das principais características de Bruno, o protagonista do livro que vamos conhecer um pouco mais no Baú de Leitura de hoje: ser um explorador.
"Um livro maravilhoso"
- The Guardian
"Intenso e perturbador [...] pode se tornar uma introdução tão memorável ao tema como O Diário de Anne Frank foi em sua época"
- USA Today
"Um livro tão simples e tão bem escrito que beira a perfeição"
- The Irish Independent

Esse garotinho, já citado duas vezes acima, é o filho protegido de um oficial nazista cuja promoção leva toda família a deixar sua confortável casa em Berlim para seguir para uma área desolada onde o menino solitário não tem o que fazer e nem com quem brincar. Muito entediado e movido pela curiosidade, Bruno ignora as insistentes recomendações da mãe de não explorar o jardim dos fundos e segue para a fazenda que ele viu a certa distância. Lá ele encontra Shmuel, um menino da sua idade que vive uma existência paralela e diferente do outro lado da cerca [cercas como essa existem em toda parte, mas esperamos que você nunca se depare com uma delas] de arame farpado. O encontro de Bruno com o menino do pijama listrado o leva da inocência a uma profunda reflexão sobre o mundo adulto ao seu redor conforme seus encontros com Shmuel se transformam em uma amizade com conseqüências devastadora.
John Boyne, o autor
John Boyne nasceu em Dublin, capital da Irlanda, em 1971. Estudou língua inglesa no Trinity Co
llege e literatura criativa em Norwich, na faculdade de East Anglia. Como começar a vida de escritor não é fácil - é preciso ler muito, escrever mais ainda e depois encontrar algum editor que goste do que se escreveu -, assim que ele terminou os etudos foi trabalhar numa grande livraria, para ao menos ficar perto das letras. Acordava de madrugada todo dia afim de escrever por algumas horas antes de ir trabalhar. E deu certo: hoje é autor de seis romances, vários contos e artigos de jornal. Sua obra recebeu diversos prêmios e foi traduzida para trinta e quatro línguas. Diferentemente dos outros livros dele, pensados e planejados, O Menino do Pijama Listrado foi escrito em apenas dois dias e meio; assim mesmo, de uma vez. E parece ter funcionado: na terra natal do autor, o livro foi o mais vendido por cerca de um ano, e já foi, inclusive transformado em filme, cujo trailler pode ser conferido a seguir:

:: John Boyne também tem um site, só que em inglês. Basta acessar http://www.johnboyne.com/, e conferir.
:: O Ano da França no Brasil traz mostra sobre 'O Pequeno Príncipe' para São Paulo
Escrito pelo francês
Antoine de Saint-Exupéry em 1943, O Pequeno Príncipe é um dos livros mais vendidos e traduzidos no mundo todo. O célebre personagem desembarcou pela primeira vez na Oca, no Parque do Ibirapuera, quinta-feira (22 de Outubro), para uma exposição que permanece até o dia 20 de dezembro, com entrada a R$ 18.
Com objetos pessoais inéditos do escritor e piloto francês, a mostra integra as comemorações do Ano da França no Brasil. “Saint-Exupéry foi um homem de ação, e também um visionário, que já discutia, nos anos 1930 e 40, os temas da sustentabilidade e biodiversidade”, diz a idealizadora Sheila Dryzun.

Com objetos pessoais inéditos do escritor e piloto francês, a mostra integra as comemorações do Ano da França no Brasil. “Saint-Exupéry foi um homem de ação, e também um visionário, que já discutia, nos anos 1930 e 40, os temas da sustentabilidade e biodiversidade”, diz a idealizadora Sheila Dryzun.
O piloto-poeta carregava sempre consigo cadernetas de anotações. Na exposição, o visitante encontrará dois de seus cadernos originais, além de uma pulseira encontrada em 1998 no mar de Marselha, que permitiu que o enigma de seu desaparecimento, aos 44 anos, começasse a ser desvendado. Em 31 de julho de 1944, Saint-Exupéry decolou a bordo de um dos aviões mais rápidos da época e jamais retornou.
Para retratar o universo do Pequeno Príncipe, os 10 mil metros quadrados da Oca foram divididos em 15 cenários diferentes que proporcionam uma viagem pelos capítulos do livro. Com montagem de Daniela Thomas e Felipe Tassara, a exposição traz ainda fotografias, desenhos inéditos e atrações interativas.
“Saint-Exupéry era um homem imenso, mas ao mesmo tempo muito doce”, diz François d’Agay, sobrinho do escritor, que veio ao Brasil especialmente para o evento. “Quando o livro foi publicado na França, em 1946, eu o li numa tacada só. Mas até hoje eu continuo lendo.”
Filho da irmã do escritor, Gabrielle, François viu o seu tio pela última vez quando tinha 15 anos. “Durante a Segunda Guerra, ele se exilou nos Estados Unidos e depois foi combater na Argélia, onde seu avião desapareceu. Nunca mais o vi”, conta. “Ele era uma pessoa cheia de talentos e contava muitas histórias. Quando o livro saiu, a família toda ficou espantada porque ele costumava escrever outro tipo de texto”, diz o sobrinho, acrescentando que Saint-Exupéry certamente passou pelo Brasil em suas viagens. Saint Ex, como era chamado pelos amigos, trabalhou no primeiro correio aéreo do mundo, a Aéropostale, que anos mais tarde se tornaria a Air France. Pilotando os aviões da companhia, ele fez viagens que ficariam eternizadas em seus livros. Por meio da empresa, ele foi enviado para trabalhar em Buenos Aires. “Ele conhecia muitos pilotos que viajavam pela costa brasileira e com certeza voava até lá para encontrá-los.”
O Pequeno Príncipe na Oca – 22 de outubro a 20 de dezembro Quando: de terça a sexta, das 9h às 19h / sáb., dom e feriados, das 10h às 20h
Onde: Oca, Parque do Ibirapuera, Portão 3, São Paulo
Quanto: R$ 18 / R$ 9 para estudantes e professores / grátis para menores de 3 e maiores de 60 anos, público especial e grupos de escolas públicas agendados.
Mais do mesmo:
O autor do célebre 'O Pequeno Príncipe' desapareceu jovem, no mar no sul da França em 1944, durante a Segunda Guerra Mundial. Conheça a casa dele, em Saint-Maurice-De-Reméns, na França.
Com informações do site G1 Pop e arte
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