Para Cora Rónai, novas ferramentas estão atraindo blogueiros em potêncial. Neste
domingo, a jornalista e colunista do jornal O Globo, Cora Rónai e a escritora e blogueira Fal Azevedo se encontraram no espaço Mulher e Ponto, na XIV Bienal Internacional do Livro, no Rio. O tema? A relação dos blogs com os livros, debatidos neste domingo. Elas tentaram esclarecer a real importância dos textos de caráter pessoal, publicados na internet. Para Cora Rónai, livro e blog são muito diferentes, “é como comparar bananas e maçãs”. E, apesar de considerar uma ótima forma de comunicação em grupo, ela acredita que a vida útil dos blogs pode estar com os dias contados. “É um momento de transição. Novas ferramentas, como o Twitter e o Facebook, estão atraindo muita gente. Por meio deles, a mensagem pode ser transmitida de maneira mais rápida, o que acaba seduzindo o blogueiro em potencial. Com isso, novos blogs podem deixar de surgir”, diz. Autora do livro “Crônicas de quase amor” (Os Viralatas), que tem textos que já haviam sido publicados em seu blog Drops da Fal, Fal Azevedo vê vantagens entre o que escreve na internet e o trabalho literário. “É um ponto de partida, um laboratório. Faço uso desse mecanismo para amadurecer meus textos. Até porque os blogs nunca são tratados como literatura, pois quase sempre são imediatistas”, comentou. A exposição de quem escreve e o anonimato de quem comenta os posts também foram discutidos. A conclusão é uma só: a cordialidade em primeiro lugar. “É engraçado como o povo fica soltinho, alguns pegam pesado”, lembrou Fal. “É preciso manter um bom ambiente, um blog não pode ter esse clima de guerra. Faço questão de moderar todos os comentários que recebo”, diz Cora, que defende o anonimato na internet, com restrições a “certos assuntos discutidos”. Mais Bienal

Maurício de Sousa é homenagedo por desenhistas e cartunistas Como o Britto lembrou na postagem que homenageava os 50 anos de carreira de Mau
rício de Sousa, no Opinião e Opção, a cereja do bolo - especialmente para os marmanjos - é o "MSP50", um álbum de luxo lançado na Bienal pela editora Panini, em capa dura ou mole, em que 50 desenhistas nacionais prestam homenagem ao quadrinista veterano, prestes a completar 74 anos e ainda trabalhando ativamente como empresário. Os desenhos publicados com exclusividade pelo site G1 feitos por Laerte, podem ser comferidos no final desta postagem. O livro consiste em histórias de poucas páginas que homenageiam e reinterpretam os principais personagens da Turma: Mônica, Cebolinha, Cascão, Magali, Chico Bento, Bidu, Franjinha, Horácio, O Astronauta, O Louco... A lista é extensa, assim como a dos desenhistas que participam do projeto: Laerte, Angeli, Ziraldo, Fernando Gonsales, Fábio Moon e Gabriel Bá, Ivan Reis, Lelis... “É o grande álbum de ilustradores brasileiros. O mais rico catálogo feito até hoje de ilustradores brasileiros que, acidentalmente, falam e contam e desenham os nossos personagens, numa homenagem aos meus 50 anos de carreira", afirma Mauricio, cheio de modéstia. O quadrinista, que descreve o álbum como “lindésimo”, conta o que sentiu ao ver seus “filhos” ressurgirem nas mãos de outros desenhistas. “Antigamente, eu ficava enciumado, agora fico lisonjeado e maravilhado. O mundo é grande o bastante para permitir que eu continue fazendo meus desenhos e que as pessoas continuem fazendo lindas releituras ou paródias”, afirma. Segundo Mauricio, que teve a ajuda do jornalista Sidney Gusman na produção de “MSP50”, o resultado foi tão animador que, além dos 50 que entraram no livro, há mais outros “quase 50” que ficaram de fora e que, provavelmente, serão usados em um volume dois do álbum. "Há duas ou três histórias em que eu choro. Eu e você. Ou derrama uma lágrima ou fica com a garganta embrulhada." :: Laerte e outros desenhistas recriam Turma da Mônica - veja imagens

G1 publicou com exclusividade versão do artista para Bidu e Franjinha.
Bidu e Franjinha, primeiros personagens da Turma, reinterpretados no traço do cartunista Laerte (Foto: Divulgação)
No mosaico, a partir do alto à esquerda: Chico Bento e Rosinha no traço de Lélis; o Astronauta por Jean Okada; Cebolinha e o Louco na versão de Jean; Cascão, Magali, Cebolinha e Mônica homenageando os Beatles por Daniel Brandão; e duas Mônicas diferentes vistas por Fido Nesti e Fernando Gonzalez (Foto: Divulgação) Para ver as páginas integrais dos quadrinhos, visite o site do G1.


:: Boas opções podem ser encontradas no SBT esta noite. O jornalístico SBT Repórter exibirá um documentário que mostra a casa onde Michael Jackson viveu, em Holmby Hills, e onde teve seus últimos momentos nesta vida. Bem, o programa é antecedido pela estreia de um novo game, 1 vs. 100, com Roberto Justus, como publicamos aqui no blog tempos atrás. Eu estou na expectativa para vê-lo atuar em uma atração diferente do O Aprendiz. Eu não perco...
:: Segundo Flávio Ricco, o programa de Roberto Cabrini, com previsão de estreia para Outubro, mas ainda sem dia e horário definidos, já tem nome: Profissão Repórter - digo, Conexão Repórter.
:: Confira a nova imagem da semana aí ao lado >>>.
Parte desta postagem foi relativa à XIV Bienal do Livro do Rio de Janeiro, que só dura mais quatro dias! Para ler mais sobre o evento literário clique aqui e confira notícias fresquinhas postadas no site do G1. Lá, você poderá assistir a transmissão ao vivo das principais mesas da tradicional sessão de bate-papos Café Literário, além das palestras do Auditório Euclides da Cunha. Poderá tembém ler a entrevista concedida por uma das estrelas dessa edição, Meg Cabot. Poderá, ainda, testar seus conhecimentos sobre os autores da Bienal.
Fontes: Opinião e Opção / Anexo Secreto.
Um comentário:
Esse livro MSP50 deve ser o sensacional!
Entrei no G1 e fiquei maravilhado com as adaptações...
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