
Esta edição é realizada em um famoso cinema parisiense, o Latina, recentemente revitalizado com o nome de Novo Latina, bastante apropriado, já que há mais de duas décadas o local é dedicado à descoberta e à promoção das obras cinematográficas dos países latinos na capital francesa.
Romance de Guel Arraes abrirá o festival, cuja primeira semana será dedicada aos filmes de ficção, com oito longa-metragens em competição e quatro fora de concurso. A segunda semana será dedicada aos documentários, com cerca de vinte obras programadas.
Em ocasião do aniversário de cinquenta anos do nascimento da bossa nova, as duas mostras dedicam um amplo espaço a esse estilo musical emblemático do Brasil. O Festival apresentará três documentários que narram sua história ou a de seus mais conhecidos nomes: Coisa mais linda - Histórias e casos da bossa nova, de Paulo Thiago. A casa do Tom, mundo, monde, mondo, de Ana Jobim, e Vinícius, de Miguel Faria Jr. A bossa também estará presente na competição de filmes de ficção em obras como Os desafinados, de Walter Lima Jr, uma crônica do Brasil dos anos 60 e 70 através da história dos músicos de um grupo de bossa nova, ou Chega de saudade, de Laís Bodanzky, que conta as histórias de um salão de baile de São Paulo que serve de ponto de encontro para homens e mulheres que dançam para fugir da solidão.
Feliz Natal, de Selton Mello, Meu nome não é Johnny, de Mauro Lima, Se nada mais der certo, de José Eduardo Belmonte, Um romance de geração, de David França Mendes, Todo mundo tem problemas sexuais, de Domingos Oliveira, e Verônica, de Maurício Farias, completam a seleção em competição.
Palavra (en)cantada, de Helena Solberg, terá no dia 12 de maio a honra de encerrar o Festival, no qual a música será também a protagonista principal com a participação de grandes músicos e cantores brasileiros.
Moçambique em João Pessoa
Cinéfilos, cineastas e videastas de plantão, fiquem ligados! Inicia-se nesta sexta-feira (01/05) o 4° festival de cinema de países de língua portuguesa do mundo, o Cineport, que pela segunda vez terá o ponto mais extremo das Américas, João Pessoa, terra em que me orgulho de dizer que nasci, cresci e vivo, como sede.
O festival acontece durante 9 dias em diversos locais da cidade, sendo seu ponto principal a Usina Cultural da Energisa, no centro. São mostras competitivas, homenagens, longas e curtas metragens de ficção e documentários. Um panorama ótimo com o que há de melhor no cinema paraibano, nacional e dos países que tem o português como idioma, com destaque para Moçambique, o homenageado este ano. Ou seja, imperdível.
A programação da quarta edição do evento inicia às 20h, com uma solenidade de abertura. Logo em seguida, sem nenhum tempo à perder, começa a Sessão Prêmio Energisa de Estímulo ao Audiovisual Paraibano, que visa incentivar a produção cinematográfica local.
Ainda na noite do primeiro dia, haverá a exibição de um dos filmes que concorre ao principal prêmio do festival, o Prêmio Andorinha. Goodnight Irene, filme português, dirigido por Paolo Marinou Blanco, terá exibição às 22h30. O filme ainda concorre na categoria de melhores produtores, em que participam Maria João Mayer e François D´Artmare.
Onde? João Pessoa, PB, na Usina Cultural da Energisa.
Quando? de 1 à 10 de maio.
Quanto? R$ 2,00
Mais informações, acesse: www.festivalcineport.com.
*Fonte: UOL Cinema e Filmes, em 30/04/09.
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