O texto a seguir possibilita que você conheça, em poucas linhas, algumas décadas da história de uma das mais importantes e influentes cidades da Europa: Londres.
"Levamos você a um passeio, década a década, pelo último meio século da capital britânica. Em 1952, Elizabeth II subia ao trono. Cinco décadas depois, a cidade vive um apogeu que não é só para inglês ver. Venha você também. O passeio só está começando. 

Londres é revolucionária, novidades culturais perpetuaram-se em suas ruas e teatros. Nos anos 1950, a cidade, ainda em reconstrução física e moral depois da guerra, abraçou todas as línguas, cores e sabores provenientes da China, Índia, do Paquistão, da Jamaica, de Barbados. Os chineses fizeram a Chinatwon, já os jamaicanos se mudaram para Brixton, onde você encontra feiras com temperos não vistos em nenhum outro lugar da Europa. A sociedade deixou-se renovar, mas sem abrir mão do chá da tarde. Em West End, tradicional zona de teatros londrinos, que sempre foi um termômetro da sociedade, estreou A ratoeir, peça em cartaz até hoje no St. Martin Theatre. Entre as novidade estavam o rock'n'roll, os pubs e também uma pioneira na consciência ecológica. Foi por essas e outras que os jovem caíram de amor por Londres no início da década de 1960 e bandas como Kinks, Rolling Stones, The Who e The Beatles eram os principais ativistas dessa nova geração, sem esquecer Mery Quant, a estilista que criou a minissaia. Tudo culminou com o espírito de paz e amor, as batas coloridas, jovens abraçando árvores e piquiniques memoráveis. Depois de dez anos de harmonia, Londres iniciou sua decadência na década de 1970. Os heróis não tinham morrido por causa de overdose, mas deixado a pátria por causa dos impostos da Coroa. Os novos ídolos ostentavam um padrão de vida diferente do resto da Inglaterra, afundada na recessão. O boom reconstrução tinha acabado. Os pubs se multiplicaram e chegaram, com eles, os piercings, tatuagens e uma vocação etílica de arrepiar. Do outro lado da cidade, uma gente esperta sacou que era possível ganhar dinheiro com decadência. Surgiram os Sex Pistols, que foram adotados por empresários e saíram do anonimato. Outra band punk, o Clash, surgiu com letras políticas, dando fim ao iê-iê-iê. Nos anos 1980 as coisas ficaram diferentes. Margaret Thatcher, a primeira-ministra, fez da repercussão econômica uma cruzada pessoal, e os londrinos ficaram elegantes, descobriram novos paladares, visitaram os restaurantes europeus vizinhos [...]. Nos anos 1990, Londres viva bem, a morte de Daiana cobriu a cidade de flores, a rainha ficou mais pop. E hoje não há mais fronteiras a ser rompidas na cidade."

>>Nas imagens, High Street, em Londres, Inglaterra, em 2000 / Parlamento Britânico, em Londres, Inglaterra, em 1998.
Fontes:
>>BOBADILHA, Denise. Próxima Viagem. São Paulo: Peixes, n. 29, mar. 2002.
>>Livro de Geografia, 9º ano. Editora Moderna.
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